terça-feira, outubro 18, 2011

As dunas


As dunas eram misteriosas. As dunas já tinham visto passar muito sol, muita chuva, muito vento, muitos verões, muitos invernos, muitas tristezas, muitas alegrias, muitos velhos, muitos novos. As dunas também eram clandestinas e guardavam segredos.

quinta-feira, setembro 29, 2011

O portão da memória



Monte do Chora Cascas, numa manhã quente de Setembro. Um delicioso pequeno-almoço esperava-nos,  a calma e beleza deste local foi apoderando-se de nós. Uma brisa fresca entrava pela janela da sala de jantar, de onde se avistava o que noutros tempos terá sido o portão para este pequeno mundo. Quantas memórias ele não guardará! Fiquei a contemplá-lo, e dei-lhe um nome, o portão da memória.

sexta-feira, julho 08, 2011

Hide in your shell, 'cause the world is out to bleed you...

"I, as a boy, I believed they saying the cure  for pain your Love, what would it be if you could see the world through my eyes!"

http://www.youtube.com/watch?v=TRPi1Dldt5k&feature=share

Ouvi esta música vezes sem conta, cantei esta letra vezes sem conta. Quando a ouço recordo momentos, pessoas, locais, estados de alma. Numa altura em que parecia que o tempo não tinha fim, numa altura em parecia que o tempo não passava. Agora gostaria que o tempo não fugisse, e que voltasse a passar tão devagar como nestes tempos...

sábado, junho 04, 2011

Linha de árvores

Esta linha de árvores é como o rio: É calma, é repousante, é inspiradora! 
Porque o rio não é apenas um rio, é um estado de alma...  

sábado, outubro 30, 2010

Dia cinzento

Dia cinzento em Porto-Covo, no meu Loft, a ouvir música, a ler, a descansar.
Aqui dentro parece que estou desligada do mundo, mas já fui ver o mar, este mar que eu tanto gosto e que me retempera.
Mas a chuva continua a cair, só a ouço, não a vejo, é uma sensação algo estranha,  que aumenta o meu isolamento do exterior.
Será que já é noite? Quase, vou sair deste ninho e ver novamente o mar...

sexta-feira, agosto 27, 2010

Siddhartha



-É um belo rio - disse ele ao seu companheiro.
-Sim - disse o barqueiro -, um rio muito belo, amo-o acima de todas as coisas. Muitas vezes o escutei, muitas vezes olhei para os seus olhos e sempre aprendi com ele. Podemos aprender muito com um rio.

quinta-feira, agosto 26, 2010

Porquê coisas do rio?

O rio exerce em mim um grande fascínio. É belo, é calmo, é inspirador. É onde tudo começa!